- Nº 1644 (2005/06/2)

<em>CTT</em>

Breves Trabalhadores

Para negociar com os trabalhadores, a administração cessante dos CTT não se considerava capaz, porque o mandato terminara a 31 de Dezembro. Mas continuou a tomar decisões que delapidaram o património da empresa. A acusação foi feita na sexta-feira, por um dirigente do SNTC/CGTP-IN, durante uma jornada de protesto, em Lisboa, na qual foi admitido o recurso à greve a curto prazo, pois o desbloqueamento da contratação colectiva continua a não estar garantido. Vítor Narciso, citado pela Lusa, denunciou que o edifício da empresa, em Coimbra, foi vendido por 3 milhões de euros, para, no mesmo dia, voltar a ser vendido, por 4 milhões.
A nova tabela salarial devia ter entrado em vigor a 1 de Maio. Ao fim de dois meses de atraso e um mês sem que o ministro das Obras Públicas recebesse o sindicato, este decidiu realizar uma concentração junto ao Ministério, seguida de desfile até à sede dos CTT.